domingo, 21 de agosto de 2011

Congresso Internacional de Bioenergia


Bem, aconteceu na ultima semana, aqui em Ctba, o 6º Congresso Internacional de Bioenergia, aqui em cima, vocês ficam com um vídeo do mês passado, onde um dos organizadores falam sobre o principal objetivo do Congresso, que é tratar sobre  a destinação dos resíduos da indústria e discutir sobre novas fontes de energia.
 A UTFPR, contou com um estande pra falar sobre o escritório verde, o Eco Trailler e o carro elétrico. Veja mais em: http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/diretorias-de-gestao/dircom/noticias/noticias/campus-curitiba-participa-do-6o-congresso-internacional-de-bioenergia

Bjos
Tchu =D

É em Outubro?!

Oi galera, então, mais um post saindo fresquinho pra vocês!!!

Estava na internet  e a Lê me mandou esse link do site do jornal Folha http://www1.folha.uol.com.br/poder/959948-katia-abreu-diz-que-senado-vota-codigo-florestal-ate-outubro.shtml  nele, como vocês podem ler, fala sobre a votação, que pode ocorrer até outubro do novo código florestal.

Como eu já escrevi alguns posts atrás, essa questão da votação é muito delicada!!! E é em outubro que as coisas podem se resolver, ou não. Muitos ambientalistas são contra o novo código, uma vez que  fere "os direitos" do meio ambiente, favorecendo assim, os ruralistas, e estes, com certeza, no dia da votação, vão votar, sem titubear, a favor deste que pode ser um grande problema pras nossas florestas !!!!

Bem, eu vou ficando por aqui, mas mantenho vocês, caros leitores, a quantas anda esse processo =D
Mais uma coisa, recomendo esse blog, nele, está bem explicadinho o que muda com o novo código florestal:
http://silentspringbr.blogspot.com/2011/05/novo-codigo-florestal-saiba-o-que-muda.html

Bjos
Tchu

I Am The Walrus

    Olá pessoal, 
    Cumprindo a promessa, não chegamos a ter um grande vácuo desde a última postagem.
    Seguindo o ritmo, pretendemos retomar com tudo os trabalhos aqui no blog e sempre que possível pedimos seu apoio e força. Vamos juntos?

    Vocês devem conhecer, ao menos de nome, a famosa banda de Liverpool... Aposto que já veio ‘Beatles’ em sua cabeça. Pois bem, eu, suspeita que sou pra falar deles, adoro muito as músicas desses quatro meninos, que tiveram uma carreira brilhante e por onde passaram carregaram multidões. Para quem não sabe, The Beatles foi uma banda de rock britânica, surgida na década de 60 e teve seu fim 70. Com um estilo variado, têm músicas que vão desde um twist básico, passando por um folk rock, incorporando elementos da música indiana, clássica, dentre outros, até dar origem ao nosso aclamado Heavy Metal, com a música Helter Skelter, mundialmente conhecida por ser a primeira do gênero.

    Vocês devem ter notado o quanto essa ideia de falar deles me agrada, não é mesmo? Mas se você não curte muito o estilo, prometo que não vou me ater somente a isso durante postagem.
    Mas pra quem gosta, essa postagem vai ser um prato cheio. Será música para os ouvidos e seu ritmo saltará aos olhos, se é que me permitem o pequeno trocadilho.



        “I am the walrus
         Goo goo g'joob” [...]
    Como o título sinaliza, a música ‘I Am The Walrus’, dos Beatles, tem relação com a postagem em questão.
    Tal música passou por inúmeras interpretações e não se chegou a resultados muito satisfatórios. Se há sentidos obscuros em meio a letra, é bem possível, porém até onde sabemos, o compositor, John Lennon, escreveu coisas totalmente sem sentido no meio para confundir aqueles que pretendiam usar a música para análise.
    Nela observamos a fusão de três outras músicas feitas por John. A primeira é surgida a partir da onomatopéia de um som de sirene: "I-am-he as you-are-he, Mis-ter cit-y police-man". A segunda tem início em “Sitting in a english garden...” e a terceira foi a que ele usou pra confundir os gramáticos.
    Para quem se interessar por tal música, a letra e vídeo poderão ser encontrados nesse site http://letras.terra.com.br/the-beatles/184/.
    No todo a letra não possui grande sentido e a palavra 'Walrus' significa ‘morsa’ em português.

    Onde quero chegar tratando disso tudo? Em morsas, é claro.


    Eu estava buscando notícias sobre meio ambiente e curiosidades quando me deparei com o seguinte título: ‘morsas no aperto’. No exato momento em que bati o olho nisso já me lembrei da música dos Beatles e fiz tal associação naturalmente.

    Esses animais que nessa época do ano se concentravam principalmente nas areias do Pacífico então mudando para o gelo do Norte, uma vez que com o aquecimento global precisam buscar lugares melhores para ‘se refrescar’.

    Cerca de 5 mil morsas estavam disputando um lugarzinho no local, como flagra a foto tirada em Point Lay (veja acima), no noroeste do Alasca. Esse processo de “invasão” das morsas nessa região ocorreu pela primeira vez em 2007 e vem aumentando em frequência.


    Isso serve para exemplificar novamente o que as alterações causadas ao meio ambiente podem gerar na vida dos animais.
    Esse tipo de coisa vai ocorrer sempre com mais e mais frequência e os danos à estrutura de ecossistemas variados poderão ser irremediáveis. No caso, já vêm sendo.
    E não pense que isso nunca afetará a nós, somos parte disso tudo. O planeta muda, os efeitos são sentidos inicialmente pelos mais frágeis e no final das contas nós também seremos prejudicados.

    I am the walrus. Eu sou a morsa. Coloque-se no lugar delas e depois me diga o que está achando de tal situação. Confortável? Com certeza não.


Fontes:
Eco4Planet, Wikipedia, Folha. 

BjoBjo,

Lê.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Transpor... Com que objetivo?

   Olá pessoal,
   Há algum tempo não tenho postado nada... Pois bem, aqui estou novamente e com uma boa notícia: a equipe do blog vai se empenhar mais em acabar com os vácuos, que se instalam com força por aqui.
E aquela velha história... Obrigada pelos acessos, comentários, e continuem assim! Participando e indicando o blog sempre que possível!

   Agora, sem muita enrolação, vamos direto ao ponto. Venho a vocês com o seguinte assunto: transposição do rio São Francisco.

   Vocês certamente já devem ter ouvido falar sobre esse projeto, e se não ouvirão, não se desesperem, vou tratar de muitos pormenores da ditas transposições de rio e finalmente tratarei desse caso em específico, ressaltando a viabilidade ou não de tal obra.

   Transposição de um rio é aquela em que são empregadas barragens, sistemas de canais, dutos, dragas, dentre outros, para mudar o curso natural de um rio, fazendo com que este atinja locais que necessitam de seu abastecimento. Em outras palavras, é alterar toda uma bacia hidrográfica, com séries de desvios e intervenções, demandando altos investimentos, para resultados nem sempre satisfatórios.

   Não é difícil perceber que tal obra, assim como construções de barragens, traz inúmeros impactos ao ecossistema local. Locais antes com rico abastecimento de água, se encontrarão em dificuldades, populações ribeirinhas serão afetadas – fazendo com que estas busquem outros lugares para viver, gerando a fragmentação de comunidades e consequente perda cultural –, fauna e flora serão prejudicadas pela mudança da geografia local (bem como a escassez de água), dentre outros fatores que vocês mesmos podem deduzir.

   Segundo um estudo realizado pela rede WWF, concluiu-se que, antes de mais nada, é necessário analisar diversas outras alternativas de abastecimento de água nesses locais, para que se evite tais impactos, por vezes desnecessários, considerando tal medida como última opção a se recorrer.

   Mas é importante ressaltar que há sempre polêmicas que envolvem qualquer projeto concebido e aplicado. Interesses por detrás de grandes obras são sempre presentes.
   Nesse caso, do projeto São Francisco, é observado que a obra favorecerá em grande parte os grandes latifundiários, uma vez que o curso do rio será desviado para as proximidades de grandes fazendas. O problema da escassez de água não será resolvido, segundo críticos, tendo em vista que a água será retirada de locais que demandam muita – tanto para uso humano, quanto animal –, e seu destino final será a agroindústria e a carcinicultura, sendo alegada a geração de novos empregos e oportunidades à população.
De um lado, encontram-se populações já em grande miséria e que passarão a ter maior privação à água e condições mínimas de desenvolvimento. De outro, a indústria geradora de empregos.

   Não é preciso adotar uma postura muito austera para ter o mínimo de discernimento, visão crítica e entender de que lado o governo irá ficar. O que mais oferece condições de desenvolvimento do país, populações sujeitas a muita pobreza ou uma indústria muito promissora?
Pois bem, analisado esse ponto, podemos entender um pouco mais o que motiva tal ação.

   Agora, se me permitem, vou retomar o ponto do valor dessa obra. A obra encontra-se parada por necessidade de “termos aditivos”. É preciso mais verba para dar-se continuidade a ela e calcula-se o encarecimento de 36%.
   Ao passo que as construções vão seguindo, os materiais ficam mais caros, a mão de obra deve ter um reajuste salarial, dentre outros fatores. Como podem notar, é preciso grande infra-estrutura e disponibilidade de verbas para tais construções, e a alegação da necessidade de se fazer chegar a água a muitas partes do sertão não é suficiente para nos convencer de tal motivação por parte do governo. Interesses diversos se escondem por detrás desses esforços, como observado anteriormente.

   Agora vocês me perguntam qual a ligação de tal fato com o blog. Vivemos diante de uma situação de degradação ambiental, de busca incessante pelo dito ‘desenvolvimento sustentável’, e pela consciência, tão sonhada consciência ambiental. E de repente nos deparamos com tamanho descaso às nossas apelações, aos nossos esforços de despertar nos cidadãos o respeito ao nosso planeta.

   É isso o que nós seres humanos fazemos, usamos de todos os recursos possíveis para prejudicar a natureza e nos favorecer. Mas agora lhes pergunto: até onde vamos nos beneficiar? Será mesmo isso benefício? Só consigo enxergar perdas.

   Pense nisso.

   Fontes (sites):
Ambiente Brasil, Terra Azul, Educacional, 360 graus e Fundação Joaquim Nabuco.

Bjobjo,

Lê.