Primeiramente eu queria mais uma vez agradecer pelos comentários e apoio, pedir desculpas pelo vácuo, e dizer que nas próximas semanas voltaremos a escrever a todo vapor!!!
Mas hoje, estou aqui pra falar um pouquinho da Amazônia e do Cerrado!
Mais uma vez, em conseqüência das aulas de geografia, assim como no post sobre a Tucuruí, essa semana, eu resolvi postar a introdução do meu trabalho de geografia, sobre atividades econômicas e devastação do Cerrado e da Amazônia.
Bem, abaixo segue o texto, esperem que gostem!!!
O Brasil é um país com grande biodiversidade, possui entre 15 e 20% de toda diversidade biológica mundial. Responsáveis por essa porcentagem estão ecossistemas como a Floresta Amazônica, o Cerrado, o Pantanal, Mata Atlântica, etc. Contudo, o patrimônio natural brasileiro está seriamente ameaçado, seja por atividades agropecuárias, exploração madeireira, minerológica, extração de petróleo e gás ou outros aspectos.
As atividades de desmatamento na Amazônia começaram e se intensificaram por volta de 1970, com a criação da rodovia Transamazônica; por volta de 1987 até 1991 elas desaceleraram devido à recessão econômica brasileira, uma vez que, as principais causas dessa destruição são as atividades econômicas, quase exclusivamente de bens de consumo – como madeira, minerais, produtos agrícolas, criação de gado (as fazendas de médio e grande porte são responsáveis por cerca de 70% das atividades de desmatamento) e produtos não-madeireiros, como a borracha natural e a castanha.
Toda essa destruição causa sérios problemas na região, principalmente a perca da biodiversidade local, além de mudanças no ciclo hidrológico e aumento na emissão de gases do efeito estufa, em conseqüência das queimadas para pastagem do gado (O grande incêndio de Roraima liberou, através da combustão, de 17,9 a 18,3 x 10 6 toneladas de carbono). Outro grande problema é a perda de produtividade do solo, também decorrente das queimadas.
O cerrado é o segundo maior bioma, estando presente em todas as regiões do Brasil, exceto na região Sul, abrangendo 12 estados. Assim como na Floresta Amazônica, possui uma grande biodiversidade, uma vez que interage com outros domínios: Caatinga, Pantanal, Mata Atlântica e a própria Floresta Amazônica. Já ocupou uma área de 2 milhões de km2, no entanto, hoje são aproximadamente 800 mil km2. Assim como em todos os ecossistemas brasileiros, essa diminuição se deve à intervenção humana.
Essa devastação começou por volta de 1960, com uma forte expansão agropecuária, estimulada por políticas públicas e de crédito nacionais e internacionais voltadas para exploração de grãos e de carne, hoje, esses produtos são os grandes destaques econômicos da região, mas também os grandes causadores do desmatamento.
Atualmente, cerca de 20 mil km² são desmatados anualmente, o dobro do que ocorre na região amazônica. Além das atividades agropecuárias, o extrativismo é outra atividade local, principalmente no Mato Grosso do sul, onde são explorados minérios de ferro e manganês e no Mato Grosso, onde ocorre extrativismo vegetal. Resumidamente pode-se dizer que a expansão das lavouras de cana-de-açúcar, da soja, da pecuária, da produção de carvão e as queimadas (naturais ou provocadas) são os principais vetores de desmatamento, acarretando diversos problemas ambientais, como por exemplo: ameaça a oferta de recursos hídricos do país, pois as nascentes das bacias hidrográficas do São Francisco Araguaia-Tocantins e do Paraná-Paraguai localizam-se na região.
Fernanda Kouketsu
Bem, por hoje é só, espero que tenham gostado!!
bjos Tchu^^
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